sexta-feira, 8 de abril de 2016

Sobre jogos

Fico eu aqui, diariamente, imaginando nossas conversas para o momento que nos encontrarmos.
Momento esse que parece nunca acontecer. E quando acontece, a conversa, aquela conversa, nunca vem.
Você joga e brinca comigo como um gato brinca com uma bola de lã. E eu sei disso e caio em todas as tuas armadilhas. Eu caio porque não controlo esse coração que palpita tão rápido quando meus olhos encontram os teus. Eu caio e não sei te explicar o porque.
E acabo acordando ao teu lado, na tua cama e você insiste em me perguntar o "por que", eu dou risada e te digo que não é amor nem paixão, é carência.
Você finge que acredita eu finjo que te convenci.
Depois de te dizer isso sei que não vou ter notícias suas por muito tempo, é sua forma de me repreender, pra que eu sinta tua falta.
Sentirei.
Me visto, vou pra casa.


Que comecem os jogos.



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